Veneza, cidade com cerca de 260 mil habitantes, localizada no norte da Itália, considerada Patrimônio Mundial da Humanidade, segundo a UNESCO, é seguramente um dos pontos turísticos mais procurados do mundo.

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Seus canais, praças, ruelas, museus e atividades culturais transformam Veneza em um destino mágico que integra o caderninho de desejos de 9 em cada 10 potenciais viajantes.  

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Para quem adora o charme das viagens de trem, Veneza é um local de fácil acesso.  A Estação de Santa Lucia recebe trens de diversos pontos da Itália e de vários países europeus. Para quem sai de Roma, para passar alguns dias na cidade, a viagem leva menos de 4 horas em trens de alta velocidade muito confortáveis.  

​Também é possível chegar a Veneza a partir de locais mais próximos com tempos de viagem bem mais curtos. É o caso de Verona, em 1h12; Bologna, em 1h33 e Padova, em 28 minutos, só para citar algumas cidades.

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Uma vez na Estação de Santa Lucia, o desenho da cidade, pleno de pontes e escadas, não recomenda deslocamentos a pé para as regiões mais badaladas, como a Praça São Marcos e o Rialto, principalmente para quem vai passar alguns dias em Veneza e está cheio de malas. Neste caso, recomendamos utilizar os vaporettos que cobrem toda a cidade com ótima frequência. Clique aqui para conferir as linhas disponíveis e os principais pontos atendidos.

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No entanto, será possível sair a pé da estação sem grandes problemas, caso você for se hospedar nas proximidades da estação, região que foi se modernizando ao longo do tempo, e que, hoje em dia, abriga bons hotéis, possui uma rede comercial bem diversificada e oferece muitas opções de cafés, bares e restaurantes.

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Embora este site seja dedicado a viagens ferroviárias, nos permitimos dar umas dicas para quem chegar a Veneza de avião. O Aeroporto Marco Polo, embora não seja servido por trens, é um dos mais bem atendidos por transporte coletivo de alta qualidade. Para quem quiser utilizar um confortável ônibus expresso, o ATVO é uma ótima opção. Confira detalhes, clicando aqui. E, para quem quer começar a viagem em um clima veneziano, desde o aeroporto, o Alilaguna, serviço de barcos farto e bem organizado, levará o turista aos principais pontos da cidade. Veja mais informações clicando aqui.

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- Em relação aos programas sugeridos, sem esgotá-los, pois isto é impossível em Veneza, nossa dicas são:

 

- Perder-se, literalmente, por suas ruelas, vielas e canais sem um roteiro predefinido, descobrindo paisagens estonteantes, que só ela oferece.

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- Caminhar pela Piazza San Marco, considerada por muitos viajantes como a mais linda do mundo. Nesse passeio aproveite para conhecer sua Basílica, marco da arte bizantina, e a torre do Campanário, cujo topo oferece uma vista deslumbrante da cidade e seu entorno.

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- Visitar o Palácio Ducal, símbolo da arquitetura gótica veneziana, antiga residência dos Doges, governantes maiores da república de Veneza, para conhecer seus salões, quadros, tapeçarias e outras relíquias da época.  O palácio incorporava, ainda, gabinetes administrativos e uma temida prisão que abrigava os condenados de então. Em relação a este segundo ambiente, é possível contratar uma visita guiada pelo itinerário secreto que passeia pelos sombrios e estreitos caminhos que une celas, calabouços e poços construídos em diferentes séculos. O mais famoso prisioneiro do local foi o escritor, jogador, e, sobretudo, sedutor Giacomo Casanova (1725-1798) que teria milagrosamente escapado desta, até então inexpugnável prisão, onde esteve confinado por cerca de cinco anos.

 

- Visitar a Galeria de L'Academia, espetacular pinacoteca que abriga trabalhos que cobrem o período bizantino, gótico e renascentista. Lá encontramos trabalhos dos pintores Bellini, Veronese, Tintoretto, Ticiano, Tiepolo, Canaletto, entre outros.

 

- Ir de vaporetto até as ilhas de Murano, para conhecer como são produzidos, ao longo de muitas gerações, seus universalmente consagrados trabalhos em cristal, e Burano, cujas as casinhas coloridas dão um toque de encantamento ao local.

 

- Cruzar a Ponte Rialto, passear pelas margens do Grande Canal parando em um dos inúmeros bares ao ar livre para saborear o “spritz”, tradicional bebida a base de prosecco, água com gás e aperol.