Braga, a mais antiga cidade portuguesa, está situada no centro da região do Minho, no norte do País, contando com uma população aproximada de 200 mil habitantes. Ela foi fundada pelos romanos em 16 A.C com o nome de “Bracara Augusta”, em referência ao imperador César Augusto. Sua longevidade permitiu a ela construir um vasto patrimônio cultural e religioso, que tem como maior destaque o Santuário do Bom Jesus do Monte, patrimônio mundial da UNESCO.

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Ela pode ser facilmente visitada de trem a partir do Porto em um rápido deslocamento de 39 minutos. A partir da estação, uma caminhada em torno de 15 minutos nos leva até o Arco da Porta Nova, uma das entradas da muralha que cercava a cidade durante a Idade Média. Neste ponto tem início o centro histórico de Braga.

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As principais dicas de passeio nesta, a um só tempo, acolhedora e agitada cidade universitária são:

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- A partir do Arco da Porta Nova, andar sem pressa pelo bem cuidado centro histórico, curtindo o calçadão exclusivo para pedestres até a florida Avenida da Liberdade. Esse percurso tem cerca de 1,5 quilômetro cheio de lojas, cafés, bares, restaurantes e lojas. Uma festa. Ao caminhar observe, em particular o Largo do Paço que já foi sede da República Bracarense e que atualmente abriga a reitoria da Universidade do Minho e a Biblioteca Pública da cidade. Nessa caminhada abra um espaço para flanar pelo colorido Jardim de Santa Bárbara, apreciando suas diversas espécies de flores. Para encerrar a visita ao centro histórico siga até a Rua do Castelo para fotografar a Torre da Menagem, espaço testemunha do Castelo de Braga, demolido no século XX.

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- Visitar a Sé de Braga, a primeira catedral portuguesa, que começou a ser levantada no século XI, quando Portugal ainda nem possuía esse nome. A construção, no estágio atual, tem como arquitetura predominante o barroco, embora, ao visita-la, percebamos a existência de traços manuelinos e românicos. Para ingressar na Catedral, quando de nossa visita, o preço era de apenas 2 euros. O claustro, no entanto, pode ser visto gratuitamente. Nas capelas da catedral estão enterrados, além figuras ilustres do mundo eclesiástico, D. Henrique e Dona Teresa, pais do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques “O Conquistador”. Para os brasileiros, uma peça chama a atenção, em particular: a cruz utilizada na primeira missa rezada no Brasil. Ela encontra-se no Tesouro Museu da catedral.

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 - Conhecer o Santuário do Bom Jesus do Monte, o marco religioso mais importante de Braga, que como já mencionamos antes, é considerado patrimônio cultural da UNESCO. Esse complexo é composto, pela igreja, cuja entrada é gratuita, escadarias e por um belíssimo parque. Para chegar até lá de transporte público, vá até ponto de ônibus 25 de agosto, na altura da Avenida de Liberdade e tome o auto-carro número 2 que leva até os pés do Santuário.

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Para atingir o Santuário propriamente dito, há duas alternativas: subir os 573 degraus da escadaria ou utilizar o funicular que vai até a porta da igreja. Uma boa pedida é subir de funicular e descer as escadarias caminhando. O bilhete quando da nossa visita custava 1,50 euros em um sentido ou 2,50 euros ida e volta.