Cidade
Cinque Terre - Monteroso
Avaliação
*****
Principal Interesse
Beleza Natural
De Onde Viemos
La Spezia Centrale
Tempo Médio de Viagem
20 minutos
Pela Europa de Trem
Cidade
Nápoles
Avaliação
****
Principal Interesse
História e Gastronomia
De Onde Viemos
Roma Termini
Tempo Médio de Viagem
1 hora 10 minutos

Image by Pela Europa de Trem

Image by Pela Europa de Trem

Image by Pela Europa de Trem

Image by Pela Europa de Trem
Dicas
Se você for a Nápoles, uma cidade portuária de quase um milhão de habitantes, predisposto a não gostar da cidade, fique por lá pouco tempo. Pois conforme você for se aprofundando, ela irá conquistá-lo. Realmente, para quem chega a Nápoles, a primeira sensação muito raramente será positiva: trânsito maluco, barulho ensurdecedor, mobiliário mal cuidado e sensação de insegurança.
Porém, se você superar o susto e a vontade de ir embora imediatamente, e der um tempo para a cidade mostrar sua face oculta, aos poucos seus sentimentos irão mudando. Escondidas no meio do caos, você encontrará pessoas alegres, multiplicidade de culturas, riqueza histórica, gastronomia exuberante e uma indescritível beleza natural.
Embora tecnicamente seja possível um bate e volta de trem a partir de Roma, que fica a praticamente a uma hora de Nápoles, isso não vale a pena. Essa é a melhor maneira de detestar a cidade. O ideal seria se hospedar em Nápoles, ou fazer, diversos bate e volta. Nápoles tem muitas coisas para mostrar, um dia é insuficiente.
Como referência para quem quiser andar a pé pela cidade, a Estação de Trem, a Napoli Centrale, encontra-se a cerca de 20 minutos do Centro Histórico, meia hora do Museu Arqueológico Nacional e a uma hora da lindíssima Orla Napolitana.
Sem pretender esgotar, falaremos agora de alguns pontos a serem visitados e, mais que isso, serem sentidos na cidade.
- Um programa indispensável para quem aprecia história é conhecer o Museu Arqueológico Nacional de Nápoles. A visita vale não apenas por suas coleções. O próprio edifício que o abriga tem grande valor histórico e arquitetônico. Ele foi erguido em 1615 como Palácio dos Estudos Reais, sede da Universidade de Nápoles. Em 1777, com o deslocamento da universidade para outro sítio, o rei Fernando IV contratou o arquiteto Ferdinando Fuga para atualizar o edifício que passou a abrigar também o Museu Bourbon e a Real Biblioteca. Em relação ao acervo, ele é variado e cobre um vasto período histórico. O museu exibe por exemplo, peças egípcias que datam de 2 700 a 2 200 AC; a Coleção Farnese, outrora um grande acervo particular de gemas, moedas, bustos, estátuas, e outras obras de arte de propriedade da família Farnese; e, por fim, joias, afrescos e outras peças oriundas de Pompeia e Herculano, cidades destruídas pela erupção do vulcão Vesúvio.
- Dentre as visitas fortemente recomendadas em Nápoles está a sua Catedral, também chamada de Duomo di Santa Maria Assunta ou ainda Duomo di San Gennaro. A catedral, originalmente erguida em 1314, é, hoje um conjunto de capelas, dentre as quais destacam-se o Succorpo, o Tesouro de San Genaro, onde está a estátua de prata de seu busto e Santa Restituta. Atingida por terremotos e bombardeios, a catedral foi sendo reconstruída e restaurada ao longo dos séculos, o que faz com que sua forma atual reflita diferentes tendências arquitetônicas sobretudo o gótico e o barroco.
- Para quem deseja conhecer a autêntica Nápoles, um programa perfeito é fazer um passeio pelo seu Centro Histórico, um dos maiores da Europa, declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.
- Andar sem mapa por caminhos estreitos, lotados de artistas de rua, lojas típicas, pizzarias irresistíveis e pequenas igrejas é a melhor forma de deixar-se envolver pelo verdadeiro clima napolitano. A Spaccanapoli, rua que vai adotando distintos nomes ao longo de seu percurso; a Via San Gregorio Armeno, especializada no comércio de presépios; a Capela de Sanseverano e a Igreja Gesù Nuovo merecem particular atenção nesse giro. Uma curiosidade que mostra o que é Nápoles, pode ser vista na Via San Biagio dei Librai, 129, no centro da Spaccanapoli, um altar que reverência Don Diego Armando Maradona, o ídolo maior dos napolitanos, que levou seu time, o Nápoli, ao primeiro scudetto.
- Uma dica, se você em seu mergulho no centro napolitano, quiser passear pelo Quartiere Spagnoli, é aconselhável, por questões de segurança, limitar-se às ruas e horários mais movimentados.
- Ao término dos 1,3 quilômetros do Corso Humberto I, rua que saí da estação central de trens de Nápoles, está outro programa especial, um passeio pela Piazza del Plebiscito e seus arredores, onde estão o Palácio Real, a Basílica San Francesco de Paola e o Castel Nuovo, fortaleza que serviu de antiga residência real, hoje transformada em museu.
- Coloque também em sua programação a elegante Galeria Umberto I, uma réplica, por assim dizer, da Galeria Vittorio Emanuelle de Milão. Seu majestoso interior apresenta lojas de grife, cafés e restaurantes.
- Por fim, convidamos ao visitante da cidade para passear pela Lungomare, a avenida litorânea napolitana. Ande pelo calçadão, tomando um “gelato” e vá apreciando a beleza da baia de Nápoles com sua exuberante vista para o Vesúvio. E se ainda não o fez, ou queira repetir a dose, o local dispõe de diversos restaurantes a beira-mar, onde uma boa pizza napolitana poderá ser saboreada.
Cremos que, ao cabo destes programas, você concordará com a frase de exaltação à beleza de Nápoles, registrada por Goethe, em sua obra "Viagem à Itália", datada de 1787: "Vedi Napoli e poi muori" ou “Ver Nápoles e depois morrer".
Maiores detalhes sobre estes e outros programas napolitanos podem ser obtidos na Oficina de Turismo da cidade