Oxford, cidade de pouco mais de 150 mil habitantes, tal como ocorre com Cambridge, tem sua essência no conhecimento, simbolizado pela Universidade de Oxford, fundada em 1096, a mais antiga da Inglaterra. Ao longo dos séculos, ela foi ampliando o número de “colleges”, termo equivalente a faculdades no Brasil, chegando a 38 nos dias atuais. A maioria deles está aberta à visitação em horários específicos. Conforme a instituição, a visita poderá ser paga ou gratuita.

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Passaram pelos bancos da Universidade, 27 prêmios Nobel, muitos primeiros-ministros, entre eles: Margareth Thatcher, Tony Blair, David Cameron, Thereza May e o atual, Boris Johnson. Lecionaram em Oxford professores que também foram autores ilustres como: Lewis Carroll, escritor de Alice no País das Maravilhas; JRR Tolkien, autor de Senhor dos Anéis, e CS Lewis, que escreveu As Crônicas de Nárnia. Rowan Atkinson, criador do impagável Mr. Bean, formou-se engenheiro em Oxford.

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Embora o mais tradicional e charmoso ponto de informação turística da cidade, localizado na Broad Street, tenha fechado suas portas em março de 2020, não será dificil se orientar em Oxford, uma vez que a maioria das faculdades oferecem muitas dicas para quem visita a cidade.

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O primeiro programa, ao sair da Estação de Trem, é caminhar até o centro histórico. Esse percurso pode ser feito em cerca de 10 minutos, mas o bom mesmo é fazer paradinhas estratégicas em tudo que lhe chamar atenção. Ao chegar ao centro, visite a Carfax Tower, uma torre medieval que no passado fazia parte de uma igreja do século 13. Para apreciar Oxford do alto suba seus 100 degraus. Vale o esforço.

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A partir do centro, é possível conhecer, a pé, muitos pontos de interesse da cidade. Dentre eles, mencionamos:

 

Visitar a Christ Church College, a maior faculdade de Oxford, fundada em 1554. O ingresso aos seus jardins é gratuito, mas para conhecer o refeitório e as escadarias monumentais que inspiraram o “Great Hall de Hogwart”, da saga de Harry Potter, é necessário pagar. A faculdade abriga ainda a Catedral Christ Church, erigida no século 12, cujo interior e o claustro podem ser visitados gratuitamente

 

Outra visita fortemente recomendada é a Biblioteca Bodleian, uma das mais antigas do mundo e a segunda mais importante da Inglaterra, ficando atrás apenas da British Library em Londres. Além da enorme coleção livros, revistas e manuscritos raros - mais de 12 milhões de títulos - o local, em si, é belíssimo, um tributo à civilização. Para quem quiser conhecer o local com maios detalhes, existem visitas que podem ser agendadas. Em 1749, a biblioteca incorporou um outro prédio, que abriga parte de sua coleção, a Radcliffe Camera, lindíssimo edifício redondo em estilo neoclássico, que se transformou em um dos cartões postais da cidade.

 

Bem pertinho daí, está outro programa recomendado, a Church of St. Mary The Virgin, a catedral mais famosa e icônica da cidade.  Seu nascimento, dentro da cidade murada, nos remete a idade média. A Universidade de Oxford cresceu a partir dela, que é considerada o seu primeiro marco. Sua torre, datada do século 12, possui 124 degraus que, uma vez superados, oferecerão a mais bela vista da cidade.

 

Outro cartão postal da cidade, localizado na Catte Street, é a Ponte dos Suspiros, que leva essa denominação dada sua semelhança com sua congênere veneziana. É uma passagem fechada, fotografada e filmada por 100% dos turistas que a avistam, que liga os prédios do Hertford College aos do New College.

 

Para os fãs de museus, Oxford é um prato cheio. Cobrindo várias áreas da ciência e das artes, todos têm em comum a beleza de suas instalações e a preocupação com o visitante, que dispõe de farta documentação de apoio e guias didaticamente elaborados. Os museus mais visitados são: Ashmolean Museum, dedicado a arte e a arqueologia; Oxford Botanic Garden & Arboretum, o jardim botânico da cidade; The History of Science Museum, apresentação de instrumentos científicos; Museum of Natural History, coleção de fósseis e esqueletos, e o Pitt Rivers Museum, dedicado a arqueologia e antropologia.

 

Por fim, ao longo de sua jornada não se esqueça de dar uma paradinha para alimentação. Você poderá fazer isso no Covered Market, um mercado coberto que reúne cerca de 40 estabelecimentos instalados em um prédio construído no final do século 18. Outras opções gastronômicas são o pubs cheios de história espalhados pela cidade e as charmosas casas de chá tipicamente inglesas.